
Tumor de testículo em jovens: o mais comum
- On 18 de setembro de 2018
Tumor de testículo em jovens
O tumor de testículo representa 1% dos tumores em homens e 5% dos tumores urológicos. Sua incidência vem aumentando nas últimas décadas, especialmente nos países industrializados. Embora seja considerado um câncer raro em número absoluto, muito atrás dos tumores da próstata, bexiga e rins, o tumor de testículo em jovens é considerado o tumor sólido mais frequente, em especial antes dos 35 anos.
Principal causa
Existem muitas teorias a respeito de sua gênese, inclusive dieta ocidentalizada, porém, o fator de risco considerado mais importante é a criptorquia (nome técnico para testículo não-descido).
O testículo durante a fase embrionária é formado no abdômen e, ao nascimento ou nos primeiros anos de vida, deve descer para a bolsa testicular. Em crianças que apresentam criptorquia, é indicada a correção cirúrgica e o acompanhamento, pois aumenta em 10% o risco de tumor de testículo.
Tumor de testículo em jovens tem cura
O tumor de testículo em jovens e adultos também é considerado um tumor com alto potencial de disseminação e produção de metástases, porém, na imensa maioria das vezes, é possível a cura, até mesmo com a disseminação da doença para gânglios e eventualmente outros órgão. Por terem ótima resposta à quimio e radioterapia, os pacientes acabam sobrevivendo ao diagnóstico e ficam fazendo acompanhamento por toda a vida.
O diagnóstico e a prevenção
Frequentemente ouvimos notícias de pessoas famosas acometidas por esse tumor, como o jogador de basquete Nenê e o jogador do Flamengo Ederson.
A importância do diagnóstico precoce se dá por aumentar as chances de cura e evitar tratamentos mais mórbidos, com mais efeitos colaterais como:
- infertilidades;
- queda de cabelos;
- cirurgias abdominais mais extensas.
Não existe possibilidade de se evitar a doença. Basicamente, a recomendação é o autoexame dos testículos em busca de nódulos ou crescimento dos mesmos, para que se faça o diagnóstico precoce. É importante destacar que os sintomas podem ser parecidos com uma hérnia inguinal, hidrocele, inflamação nos testículos e epidídimos. Os médicos também devem estar atentos a essa possibilidade diagnóstica. A suspeita clínica é confirmada através de uma ultrassonografia com doppler do escroto e exames de sangue. O tratamento consiste sempre na remoção do testículo acometido e, dependendo do caso, tratamento complementar com quimio ou radioterapia.
Por isso, não deixe de ir ao urologista regularmente, marque já sua consulta com o Dr. Paulo Salustiano, médico especialista em Urologia e saúde do homem.
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