Nefrectomia parcial robótica para o tratamento de câncer no rim
- On 26 de setembro de 2016
Câncer no rim é uma doença delicada, que costuma apresentar sintomas agressivos e, como qualquer tumor, requer tratamento imediato. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a retirada do órgão era o melhor tratamento, independentemente do tamanho do tumor. No entanto, estudos mostram que a este processo, chamado de nefrectomia total, pode estar associada a insuficiência renal, além de doenças cardiovasculares.
A nefrectomia parcial, no entanto, era indicada apenas em casos de tumores com menos de quatro centímetros. Só que isso começou a mudar com a chegada da cirurgia robótica, que oferece grandes vantagens para o paciente.
Como funciona a nefrectomia parcial robótica?
Durante o procedimento, o especialista clampeia (fecha) a artéria e a veia renal, a fim de evitar qualquer tipo de hemorragia; depois, o tumor é localizado e retirado. Ainda com o rim aberto, é necessário reconstruir o órgão com agilidade, já que ele não deve ficar mais de 30 minutos neste estado.
Na cirurgia tradicional, o médico precisa segurar o rim enquanto o costura, um processo trabalhoso e delicado. Na nefrectomia parcial robótica, que se torna um procedimento minimamente invasivo, os movimentos do cirurgião são reproduzidos pelo aparelho Da Vinci de forma precisa e com muito mais rapidez, garantindo o sucesso da operação, bem como menos dor no pós-operatório.
Por que o procedimento é importante?
A nefrectomia parcial é importante, pois o câncer de rim é extremamente resistente a outros tipos de tratamento, como quimio e radioterapia. Além disso, o fato de não retirar o órgão por completo previne a realização de diálises futuras e de riscos cardiovasculares.
O Dr. Paulo Salustiano é urologista no Rio de Janeiro e atende em Ipanema. Endereço: Rua Visconde de Pirajá, número 82. Telefones: (21) 2247-2232 – 2523-0769 – 98826-2616.
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