
Mitos e verdades sobre o câncer de próstata
- On 1 de março de 2019
Entre todos os tipos de câncer, é possível dizer que o câncer de próstata é um dos que mais matam no Brasil. De acordo com projeções do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, em alguns Estados brasileiros o câncer de próstata mata mais do que o câncer de mama. O órgão estima que, para 2019, sejam descobertos cerca de 70 mil novos casos, destacando que a maior parte dos diagnósticos está prevista para Estados da região sudeste do país.
No comparativo entre os tipos de tumores que mais atingem o sexo masculino, a doença perde apenas para o câncer de pele. Em meio a tantos números, é normal que surjam informações que coloquem o paciente em dúvida. Um exemplo é relacionar o câncer de próstata apenas ao fator idade.
De acordo com especialistas, o diagnóstico é comum em pacientes do sexo masculino com mais de 50 anos de idade e que já possuem predisposição à doença. As probabilidades de ter a confirmação de casos de câncer de próstata a partir desta faixa etária são maiores em comparação com o público mais jovem. Sendo o diagnóstico da doença no público mais jovem é raro, mas não impossível!
Principais mitos e verdades sobre o câncer de próstata
É importante ressaltar que pacientes com histórico de casos na família possuem um risco maior em desenvolver a doença. Estudos clínicos comprovam que ter um familiar de primeiro grau com o câncer de próstata duplica a possibilidade de ter o diagnóstico positivo.
Se houver duas pessoas da mesma família com a confirmação, a chance aumenta ainda mais, sendo multiplicada por cinco. Por isso, nestes casos, a partir dos 45 anos, o recomendado pela Sociedade Brasileira de Urologia é que o homem faça exames regulares e preventivos.
Outra maneira de descobrir o câncer de próstata é através de exames laboratoriais, como o de sangue. Um tipo de procedimento solicitado pelo médico será para medir os níveis do Antígeno Prostático Específico, conhecido como PSA. Ao abrir o laudo antes de conversar com o médico, o paciente pode tirar conclusões erradas, ao interpretar que o nível de PSA está alterado para mais ou menos.
É importante dizer que o nível de PSA aumentado ou baixo não é um sinal positivo de câncer de próstata. Para se ter uma ideia, acredita-se que 15% dos homens, dos quais o exame de sangue não constatou alteração, são portadores deste tipo de tumor. Por isso, médicos urologistas reforçam a importância e a necessidade de uma análise correta dos exames e da realização do toque retal em consultório.
Com base nesta informação, é possível esclarecer o mito de que o câncer de próstata apresenta sintomas que podem induzir o paciente a procurar por ajuda médica. Quando o câncer está no estágio inicial, ou seja, com grande chance de cura, não há registros de qualquer tipo de manifestação no corpo. Os indícios só aparecerão mais tarde, como o crescimento da glândula que provocará um jato urinário mais fraco do que o de costume.
Por isso, é importante estar atento aos sinais do corpo e manter sempre uma vida saudável. O sedentarismo, por exemplo, está ligado aos casos positivos da doença. De acordo com os médicos, pessoas que praticam atividade física com frequência diminuem a probabilidade de desenvolverem esse tipo de doença.
Além de ser aliada à prevenção de doenças, a atividade física também é importante e fundamental na prevenção da obesidade, diminuição do estresse e no fortalecimento da imunidade.
Agende uma consulta com o Dr. Paulo Salustiano, urologista no Rio de Janeiro, na Rua Visconde de Pirajá, número 82 ou através dos telefones: (21) 2247-2232 / 2523-0769 / 98826-2616 e tire todas as suas dúvidas acerca desse tipo de cirurgia.
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